terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Oficina de escrita - o Conto



     O susto de Maria

       Num palácio vivia um príncipe chamado João. Ele era alto e magro. Tinha cabelo castanho e olhos verdes. O príncipe namorava com Maria.
       Um dia Maria estava a passear. Estava tão distraída que nem reparou que estava tão longe do palácio. Já era de noite e ela não conseguia regressar. Como não conseguia voltar para o palácio, andou sempre em frente, até que encontrou um castelo. E decidiu entrar. Ao entrar no castelo estava tudo escuro, mas, de repente, acenderam-se as luzes, era o Mágico que tinha tentado matar o príncipe para ele ficar com o trono. Maria não sabia quem ele era, ninguém lhe tinha contado nada.
        No palácio, João estava muito preocupado e foi procurá-la. Enquanto procurava Maria, João encontrou o elástico dela. A partir daí foi sempre em frente. Ao longo do caminho havia várias cobras, mas ele conseguiu escapar e continuou o seu caminho, até que encontrou o castelo, À frente do castelo estava o Mágico. João não conseguiu vencer o Mágico e ficou preso com Maria. Entretanto os cavaleiros do palácio chegaram ao castelo e o Mágico já não estava lá, à sua frente estava um guarda com todas as chaves do castelo. Os cavaleiros venceram o guarda e foram libertar Maria e João. O Mágico ficara furioso por estes terem conseguido escapar.
    Quando chegaram ao palácio, João contou tudo à Maria sobre o Mágico e ela nunca mais foi para aqueles sítios. E a partir daí Maria e João viveram felizes para sempre, pois o Mágico tinha sido morto.

Texto Redigido por Andriana, 7º D

Escola Básica Dr. João das Regras

sábado, 28 de janeiro de 2012

Oficina de escrita - o Conto




     Em 2011, algures na Califórnia, vivia uma heroína chamada Antonieta. Era bonita, tinha o cabelo preto e liso e os seus olhos eram castanhos-escuros, era muita simpática e todos gostavam muito dela.
      Num dia de tempestade algo lhe foi roubado, a sua filha - a Laura. Antonieta ficou destroçada sem saber o que fazer.
      Passaram dias e ela reparou que deixaram um bilhete com uma morada que fica em Portugal - rua do Ultramar número dois. De seguida, a heroína Antonieta foi ter com a sua bela vizinha Mariana que viera de Portugal à pouco tempo. Antonieta como tinha muito dinheiro pediu-lhe que fosse com ela a Portugal encontrar a sua filha Laura e Mariana aceitou o pedido de ajuda.
      No dia seguinte as duas heroínas foram de jato privado para Portugal, quando chegaram foram logo procurar a morada. Mas parecia que o destino estava contra elas. No início acabou o combustível, de seguida o pneu furou-se, depois enganaram-se a ver o mapa e foram por um caminho de terra batida onde ficaram presas numa possa de lama, quase a chegar à morada foram apanhados numa fila de trânsito. Por fim, quando lá chegaram arrombaram a porta e entraram. Quando observaram encontraram a Laura, finalmente, ela estava quase a morrer porque à um mês que não comia. Mariana reparou que quem estava por trás disto  era o Pedro Silva, o cruel pinguim.
      Antonieta implorou que libertassem a sua filha, mas o cruel pinguim não quis saber e pediu um resgate. O resgate que ele pediu era muito grande, então, as heroínas Mariana e Antonieta lutaram. O cruel pinguim morreu. Assim, Antonieta libertou a Laura e foram as três comer ao melhor restaurante do país. Ficou tudo bem. 
Redigido por Mariana, 7ºD

Escola Básica Dr. João das Regras, Lourinhã

O Conto Maravilhoso



O Camponês e o Burro

Era uma vez um pobre camponês, sem dinheiro, família, sem nada…
Um dia, o mensageiro real anunciou à gente da aldeia do camponês que o rei daria uma recompensa a quem descobrisse a fonte da juventude. A tal recompensa era composta por ouro, jóias, dinheiro… e o melhor… a mão da sua bela filha em casamento.
O camponês, depois de muito reflectir, aceitou ir em busca da tal fonte da juventude.
Pelo caminho encontrou um burro muito especial, um burro falante, que deu muito mais alegria e esperança à longa viagem que o camponês teria de fazer.
Segundo algumas lendas a fonte encontrava-se no cimo de uma longínqua montanha. Assim ele esperava.
Com a ajuda do seu fiel burro iam avançando aos poucos e poucos na sua longa jornada.
A meio do caminho, depararam-se com uma terrível tempestade. Abrigar-se numa gruta, onde estava muito escuro. O camponês conseguiu fazer uma tocha que utilizou para explorar a gruta.
Depois de muito andarem, depararam-se com uma pequena luz, e quando se iam aproximando começavam a avistar um pequeno castelo, que se ia tornando cada vez maior.
Quando se aperceberam que no meio do castelo estava uma fonte, talvez a da juventude.
O único problema é que no castelo vivia uma velhota que os prendeu e só os libertava se eles ouvissem as histórias dela e eles lhe contassem as suas peripécias. O problema era que em todas as histórias eles adormeciam, mas passado algum tempo começaram a habituar-se e cumpriram o acordo.
A velhota disse-lhes que a fonte era verdadeira e o burro e o camponês levaram um cantil com a solução para o rei.
Quando chegaram à aldeia todos os aldeões os receberam de braços abertos.
O rei cumpriu com o prometido: o camponês ficou rico, casou coma filha do rei e como companhia estava lá o burro para animar a festa.
E viveram felizes para sempre.
Fim

Redigido por Maria Carolina, 7º D

Escola Básica 2/3 Dr. João das Regras, Lourinhã

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Escrita criativa de uma Notícia



Fantasma no Palácio de Belém

    Na noite passada o Sr. Dr. Aníbal Cavaco Silva e a primeira-dama Maria Cavaco Silva fugiram do Palácio de Belém.
    As causas ainda não estão apuradas, mas alguns dos empregados disseram que ouviram vozes e que depois de servir o jantar ao Sr. Presidente, foram lavar a loiça e começaram a ouvir gritos, as luzes começaram a acender e apagar como se alguma criança andasse a brincar com elas, a cozinheira não foi a única pessoa a querer prestar declarações. O porteiro também afirma ter visto objectos a levitar.
    Um dos mordomos do Palácio de Belém disse que bem sabia que havia fantasmas, já o tinham avisado, mas ele não prestara atenção. Conforme um livro, que já anda na minha família há anos, o Palácio de Belém foi construído sobre um velho cemitério de guerra e a alma dos cavaleiros estará sempre pronta a lutar por defesa dos mais fracos, o que reflete a sociedade atual.
    As autoridades já estão a analisar o caso.



Texto Redigido por Maria Carolina, 7ºD
 

Escola Básica 2/3 Dr. João das Regras, Lourinhã

Notícias



Dois mortos num incêndio
   Duas pessoas de 30 anos, um homem e uma mulher, morreram num incêndio este sábado pelas 4h10m numa moradia na Pontinha, no concelho de Odivelas.
    A morte terá ocorrido devido à inalação de fumos, apesar das tentativas de reanimação. As causas do incêndio permanecem desconhecidas, mas suspeita-se que o fogo tenha tido origem num aquecedor.

Quatro pessoas feridas
   Quatro pessoas foram feridas esta sexta-feira num tiroteio em frente a um bar de São Paulo, no cais do Sodré, em Lisboa.
    De acordo com a mesma fonte ocorreram um ou dois disparos. Este incidente aconteceu devido a uma discussão que estava a acontecer. Os quatro feridos estavam alcoolizados. Neste incidente também ficou ferido o porteiro do estabelecimento.

Lobisomens atacam humanos

   Esta noite um grupo de lobisomens atacaram dois homens. Este acontecimento ocorreu numa floresta perto do Porto.
   Os homens andavam a investigar e de repente os lobisomens atacaram. Não se sabe porquê os lobisomens atacaram, mas suspeita-se que estavam raivosos. Foi a primeira vez que aconteceu uma coisa assim. Os homens acabaram por morrer.

Textos redigidos por Andriana, 7ºD

Escola Básica 2/3 Dr. João das Regras, Lourinhã

Texto Descritivo - Personagens

         Zorbas, Colonello, Secretário e Sabetudo eram quatro amigos.
        Secretário e Colonello trabalhavam no Cuneo um restaurante italiano do Porto. Sabetudo vivia num lugar bastante difícil de descrever, que se chamava Harry-Bazar do Porto.
         Zorbas era tão preto e gordinho que parecia uma bolinha de alcatrão. Secretário era um gato romano, muito magro e apenas com dois pelos de bigode, um de cada lado do nariz. Colonello era um gato de idade indefinível, possuía um curioso talento, aconselhava os que se encontravam em dificuldade e era uma autoridade de todo o tamanho entre os gatos do porto. Sabetudo, era um gato cinzento, pequeno e magro. Dedicava a maior parte do seu tempo a estudar.
          Zorbas tinha um grande problema, e foi pedir ajuda aos seus amigos. Todos os amigos quiseram ajudá-lo, eles eram muito unidos. E, uma prova disso é que Colonello dizia: “Os problemas de um gato do porto são problemas de todos os gatos do porto.”

Texto redigido por Andriana, 7ºD

Escola Básica 2/3 Dr. João das Regras, Lourinhã

História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, Luis Sepúlveda




Texto Descritivo - Personagens e Espaço

        Zorbas é um gato lindo que tem três amigos: Secretário, Colonello e Sabetudo; eles são muito amigos e apoiam-se muito uns aos outros.

        Zorbas é um lindo gato preto, gordinho, parece uma bolinha de alcatrão ou de gordura, tem por hábito ir ao restaurante italiano “Cuneo” onde se encontra com Secretário e Colonello; é um gato de palavra, cumprindo sempre as promessas.
        Secretário é um gato romano, muito magrinho e tem dois pelos, um em cada lado do nariz a fazer de bigode, dos quatro gatos é o mais próximo de Colonello.
        Colonello é um gato de idade indefinível; tinha muito conhecimento de vida, e um curioso talento para dar conselhos aos que se encontravam em dificuldades, pelo menos os seus conselhos reconfortavam. Por ser velho e talentoso era uma autoridade de todo o tamanho entre os gatos do porto; também tinha a mania de miar palavras em italiano.
        Sabetudo era um gato, pequeno e magro, que dedicava a maior parte do seu tempo a ler os milhares de livros que havia no Bazar do Porto, onde Sabetudo vivia com o seu dono, Harry, um velho lobo do mar que ao longo de cinquenta anos se dedicara a coleccionar toda a espécie de objectos nas centenas de portos onde estivera e conhecera. E com o chimpanzé Matias, a outra mascote de Harry que era bilheteiro e vigilante de segurança do Bazar do Porto, e que também jogava às damas e bebia cerveja.
         Zorbas tinha um problema, e depois de contá-lo a todos, os gatos quiseram ajudar; porque um problema de um gato do porto é um problema de todos os gatos do porto.

      O BAZAR do HARRY no Porto era um lugar bastante difícil de descrever, porque podia ser uma desordenada loja de artigos estranhos, um museu de extravagâncias, um depósito de máquinas sem empréstimo, a biblioteca mais caótica do mundo ou um laboratório de algum sábio, inventor de objectos impossíveis de enumerar.
      Harry decidiu trocar a vida de navegante pela de marinheiro em terra e abriu o Bazar com todos os objectos ai reunidos. Alugou três casas onde conseguiu colocar todos os seus objectos, dispostos de acordo com um particularíssimo sentido de ordem. O Bazar era um labirinto de salas sem janelas, longos corredores e escadas estreitas.

Havia perto de um milhão de objectos, entre os quais:
     7200 chapéus de abas;
     160 rodas de leme;
     245 lanternas;
     12 telégrafos;
     256 bússolas;
     6 elefantes de tamanho natural;
     2girafas embalsamadas;
     1 urso polar embalsamado;
     700 ventiladores;
     1200 redes de dormir;
     1300 marionetas de Sumatra;
     123 projectores que mostravam paisagens em que se podia ser sempre feliz;
     54000 romances em 47 idiomas;
     2 representações da Torre Eiffel, uma com alfinetes e outra com palitos;
     3 canhões;
      17 âncoras;
     2000 quadros do pôr do sol;
     17 máquinas de escrever; 
     128 ceroulas; 
     7 fraques de anões;
     500 pipas de espuma do mar;
     1 astrolábio;
     7 búzios gigantes;
     12 km de seda encarnada;
     2 escotilhas de submarinos;
     e muito mais…. 

Texto redigido por Maria Carolina, 7ºD

Escola Básica 2/3 Dr. João das Regras, Lourinhã